PORTUGAL

Carlos Lopes Franco (Mafra, 1953) é fotógrafo autodidata, engenheiro termodinâmico e investigador em gasificação de biomassa e eficiência energética. O seu percurso pelo mundo da fotografia inicia-se em 1981 e após um interregno de 26 anos regressa em 2007 à sua paixão pela oitava arte.

Autor de três livros editados, “nós, os outros”, 2012, “5 dias em Paris”, 2014, “olhar na alma”, 2016 e co-autor do livro “Cuba, Ano Zero?”, 2018 com o Fotógrafo Luis Câmara. A parceria prossegue agora com o Projecto “Irão, as Faces de um País Mal-Amado”

Conta com publicações em revistas e outros meios da especialidade de âmbito nacional e internacional, tais como:

  1. Fotógrafo do Mês num conceituado grupo de Fotografia “Street Photography Vivian Maier Inspired”, Julho 2019
  2. Convidado da Semana do programa televisivo “Fotobox” – RTP3, Julho 2018
  3. Photographer of the Month / Fotógrafo do Mês, do site One Eyeland, Junho 2018,
  4. Entrevista no Radio RDP –  Açores, Ponta Delgada, Abril 2018
  5. Convidado e co-autor de Exposição Fotográfica na Galeria Mira Forúm, do iNstantes – 5º Festival Internacional de Fotografia de Avintes com destaque no jornal “Público”, no suplemento online P3, Fevereiro 2018
  6. Co-autor de Exposição na Galeria de Exposições, da Casa da América Latina, Fevereiro 2018
  7. Photographer of the Week / Fotógrafo da Semana, em entrevista no site 1x, Maio 2017
  8. Entrevista no programa “Noticias ao Minuto”, Dezembro 2016
  9. Convidado da Semana do programa televisivo “Fotografia Total” – TVI24, Julho 2015
  10. Publicação fotográfica em destaque na revista “DNG Photo Magazine” em Outubro de 2015
  11. Autor do Mês na revista “SHOT Magazine”, Fevereiro de 2015
  12. Fotógrafo do Mês com 3 distinções conferidas pelo site nacional de fotografia “Olhares.com”, Fevereiro 2010, 2011 e Agosto 2013.

Destacado em vários concursos fotográficos nacionais e internacionais, sendo de destacar a distinção de fotografia vencedora do mês de Abril de 2015 na categoria de Saúde outorgado pelo Parlamento Europeu.

Conta com exposições individuais em diferentes locais, tais como Lisboa (2013 e 2014), Miranda do Douro (2001, 2015), Porto (2015), Avintes (2015), Espanha (2015), Figueira da Foz (2015), Universidade em Bogotá / Colômbia (2016), com exposições mais recentes em Pavilhão do Conhecimento e Edif Central do Municipio, Lisboa (2017), Museu m|i|mmo, Leiria (2017), Fortaleza Santiago, Sesimbra (2018), Galeria Mira Forum, Porto (2018), Associação 25 de Abril, Lisboa (2018), Ribeira Grande, Açores (2018), Floripa na Foto, Brasil (2019) e Campus da Justiça, Lisboa (2019), fruto do reconhecimento que a sua obra tem vindo a conseguir, refletindo um percurso consolidado assente numa forte perspetiva pessoal e na abnegada dedicação à arte de eternizar situações da vida real.

 

Luís Câmara (1959, Lisboa) sente desde cedo a vontade de registar aquilo que via e mais o marcava, iniciando a sua actividade fotográfica, de forma mais regular, depois dos 20 anos.

A partir dos anos 90, essa actividade intensifica-se associando-se ao Culto da Viagem, outra sua grande Paixão, que se tem constituído desde sempre como um dos temas nucleares na sua Fotografia.

Sendo amador e autodidacta, as ligações profissionais às áreas da Engenharia e Arquitectura levam-no também a explorar cada vez mais a Paisagem Urbana, as suas geometrias e grafismos, abstracções e relação com os seus Habitantes, conduzindo-o muitas vezes à mais pura e espontânea fotografia de rua.

Acima de tudo dá importância à Composição que o Momento proporciona, sejam quais forem as relações e elementos que ele combine.

Em 2007, adere à Fotografia Digital. Desde então publica regularmente em diversas plataformas digitais e tem privilegiado, acima de tudo, os projectos colectivos ligados à Fotografia, tendo integrado e coordenado os eventos e exposições levados a cabo pelo colectivo de Fotógrafos “MAR D’ IMAGENS” entre 2014 e 2015.

Teve a sua 1ª Exposição a título individual, “TUDO E TODOS”, patente em 2016 no CAE da Figueira da Foz e em 2017 no iNstantes – Festival Internacionl de Fotografia de Avintes.

Em 2018 a Paixão comum pela Fotografia que partilha com o Fotógrafo Carlos Lopes Franco e a relação de Amizade que foi crescendo entre os dois, fez nascer o Projecto “CUBA, ANO ZERO?”,resultado de uma Viagem feita por ambos a Cuba em Dezembro de 2016 e que coincidiu com os dias que se seguiram ao período de luto pela morte de Fidel Castro.

O Projecto originou um livro com o mesmo nome e várias exposições apresentadas em:

  • iNstantes 2018 – Mira Forum (Porto) – Fevereiro 2018
  • Livraria Palavra de Viajante (Lisboa) – Abril 2018
  • Galeria virtual da Casa da América Latina – Maio 2018
  • Associação 25 de Abril (Lisboa) – Junho / Julho 2018
  • FOTO VC18 – Auditório Municipal (Vila do Conde) – Setembro 2018
  • CAE (Figueira da Foz) – Novembro 2018 / Janeiro 2019
  • FLORIPA NA FOTO – Centro Integrado de Cultura (Florianópolis – Brasil) – Março 2019

Mereceu ainda destaque num artigo do P3 (suplemento online do “PÚBLICO”) e numa edição do programa FOTOBOX da RTP3 dedicada a ele exclusivamente com entrevista aos Autores

A parceria prossegue agora com o Projecto “IRÃO, AS FACES DE UM PAÍS MAL-AMADO”

Continua a perseguir os seguintes Princípios na sua infindável, difícil e apaixonante Missão enquanto Amador e Amante da Fotografia:

Olhar de uma forma Total sobre Tudo e Todos que nos rodeiam neste Fantástico Planeta / “Parar” o Tempo e Ver para além dele / Sentir e “Ouvir” a Essência do Momento na Força do seu Silêncio / Eternizar o irrepetível.

 

EXPOSIÇÃO: IRÃO, AS FACES DE UM PAÍS MAL-AMADO

© Carlos Lopes Franco

© Luís Câmara

 

“Quem dera que te pudesse mostrar quando estás isolado ou na obscuridade as surpreendentes luzes do teu próprio ser “

“I wish I could show you when you are lonely or in darkness the astonishing lights of your own being.”


-Hafez-   (Poeta Persa –  Séc. XIV)

 

Poucos são no mundo contemporâneo os países que despertam sentimentos tão contraditórios como o Irão, tão mal amado por quem tão mal o conhece.

Uma tendente visão Ocidental foca-se numa face mais negra, e até quase sinistra, atribuída ao fundamentalismo religioso reconhecido de imediato, no quotidiano local, pela imposição à população feminina do uso do “hejab” e do “chaddor” potenciando inevitavelmente o Imaginário estético de quem cultiva um olhar a “preto e branco”.

Por outro lado,  a atenção do Viajante, que desfruta “in loco” deste indiscutivelmente fascinante País, rapidamente será atraída pelo fantástico colorido dos seus mercados e dos azulejos centenários que cobrem o seu fabuloso património histórico e pelo calor, simpatia e hospitalidade genuínas do seu Povo, que vivendo tempos difíceis, contradiz de forma categórica aquela primeira visão mais negra de um Povo supostamente hostil, fechado na sua rígida carapaça religiosa e desconfiado de quem se mova fora dela.

Os sinais destas contradições acentuam-se particularmente nas grandes cidades onde as novas gerações importam via “smartphone” cada vez mais os efeitos da globalização em prol de uma desejada modernidade imbuída de valores próximos das sociedades ocidentais que lhe são tão antagónicas. Embora restringidos publicamente, não deixam de se transformar cada vez mais em actos crescentes de desafio ao regime dos “Ayatollahs”.

O Fascínio do Irão, esse é indesmentível: quer geograficamente do Mar Cáspio ao Golfo Pérsico, com os grandes desertos do Kavir e Kaluts de permeio; quer demograficamente, da maioria do Povo orgulhosamente Persa à minoria Árabe; quer historicamente, ou não tivesse sido durante vários séculos o epicentro de grandes Impérios desde os Aqueménidas ao Islão passando por Alexandre Magno e ter ainda sido o ponto crucial de passagem de rotas comerciais milenares (seda, especiarias) entre o Oriente e o Ocidente.

Por tudo isto uma Viagem pelo Irão é sinónimo de uma Experiência verdadeiramente fascinante, única e de riqueza ímpar sobretudo pela descoberta das suas diversas faces tão contrastantes como fotograficamente o preto e branco o é da cor.

 

 

 

 

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