PORTUGAL

Autores: Ana Abrão, Carlos Carreto, Cláudio Rodrigues, Ddiarte, Hugo Pinto, Jackson Carvalho, Jaime Silva, Joaquim Albano Duarte, José Cavaco, Luís Lobo Henriques, Luís Trindade, Miguel Antunes, Nuno Realinho, Pedro Barata, Ricardo Gonçalves, Sérgio Morais, Vasco Inglez e Vítor Murta

 

EXPOSIÇÃO: Quinto Império

© Ana Abrão

 

Esta exposição coletiva de fotografias vem dar vida e outra expressão ao livro com o mesmo nome. (José Godinho/Editor)

 

Este é um império sem imperador, sem opressão nem violência, sem terra onde atascar os pés, ou corrimão que salvaguarde a mente.
Um império que leva ao mundo o sublime na arte que nós fazemos, uns por prazer, outros por trabalho, alguns por vício e tantos pelo imperativo categórico do desejo de transcender o estado vígil.
Um império que leva ao mundo a filosofia da liberdade criativa e que restaura a criança que não padece de razões e se inebria, com o que para muitos poderiam ser loucuras, mas que provavelmente são só abalos na formatação normativa.
Uma festa do nosso Espírito, que ao cumprir-se é santo e que ao ser santo se eleva para outros patamares onde se cruzam destinos escondidos.
Estamos então no território do que está para além do bem e do mal – uma obra que por si não é espaço, de famílias, inimizades, alianças, esperanças e conluios, a obra é por si só, sem precisar de nada que a suporte para além daquilo que é. Sem precisar do sentido crítico férreo, ou da bonança elogiosa do mundo moderno.
Um marco, ou padrão e uma lápide, um novo começo de todas as coisas na diáspora das saudades do futuro.
A arte não tem nome nem credo, é avanço, é sem medo, porque o ato de viver não é inútil e o amanhã repousa na semente que aqui deixamos hoje, a semente do quinto império.

Vasco Inglez.

Fotógrafo e autor

 

 

 

 

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