PORTUGAL | Portugal | https://jpedromartinsfotografia.wordpress.com/
J.Pedro Martins nasceu em 1961 em S. João da Madeira e vive desde 1983 em Vila do Conde.
Fotógrafo e Professor.
O convívio desde a mais tenra idade com inúmero material fotográfico pertença de seu pai, um apaixonado pela arte, bem como a sua influência foram motivos determinantes para o início da sua actividade como fotógrafo em 1981.
Desde então participou em mais de três dezenas de exposições individuais e colectivas em Portugal e no estrangeiro.
É autor premiado em inúmeros certames de fotografia e editado em alguns livros da especialidade. Possui ainda trabalhos publicados em revistas de fotografia nacionais e estrangeiras, cartazes publicitários, blogues, jornais e capas de livros.
Autor e editor em 2005 do livro de fotografia “O Perfume da Tradição” centrado sobre a tradição dos Tapetes de Flores em Vila do Conde.
É o responsável desde 2013 pelo projecto fotográfico “Acrobatic Project” (https://www.facebook.com/AcrobaticProject) e mais recentemente do blog “4 Fotografias+1 Texto” em (https://jpedromartinsfotografia.wordpress.com)
É o fotógrafo do Teatro Municipal de Vila do Conde e da LFA – Lafontana Formas Animadas | Companhia de Teatro.
Novos projectos fotográficos estão a decorrer e outros encontram-se em fase de “germinação”.
A fotografia é para ele, uma simbiose de emoção, criação, comunicação, inovação, (auto)superação. Em suma, PAIXÃO.
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EXPOSIÇÂO: NA RIBEIRA DESTE RIO
© JPedro Martins
5 fotografias a partir de “Na ribeira deste rio” de Fernando Pessoa
Na ribeira deste rio Ou na ribeira daquele Passam meus dias a fio. Nada me impede, me impele, Me dá calor ou dá frio.
Vou vendo o que o rio faz Quando o rio não faz nada. Vejo os rastros que ele traz, Numa sequência arrastada, Do que ficou para trás.
Vou vendo e vou meditando, Não bem no rio que passa Mas só no que estou pensando, Porque o bem dele é que fará Eu não ver que vai passando.
Vou na ribeira do rio Que estão aqui ou ali, E do seu curso me fio, Porque, se o vi ou não vi. Ele passa e eu confio.
Fernando Pessoa, “Na ribeira deste rio”