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Lilian Barbon é fotógrafa e artista visual brasileira.

Mestre e Bacharel em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. Especialista em “Fotografia: Práxis e Discurso Fotográfico”, pela Universidade Estadual de Londrina – UEL.

Desde 2003 realiza experiências na área da fotografia, desenvolvendo trabalhos práticos e teóricos no campo das artes e participando de exposições colectivas e individuais.

Possui trabalhos autorais voltados a conteúdos conceituais e poéticos, principalmente relacionados às temáticas da “auto-representação” e “identidade” na fotografia contemporânea. Entre eles destaca-se a série intitulada Cronofotografias do Self (2012), onde apresenta um diálogo entre o auto-retrato e o processo cronofotográfico do século XIX, buscando reflectir sobre a dinâmica do movimento através do espaço-tempo.

É coordenadora dos projectos: LUZ NA LATA – Oficinas de Fotografia Pinhole e CAIXAS MÁGICAS – Construção de Câmeras Escuras. Actualmente organiza o evento PINHOLE DAY FLORIPA, na cidade de Florianópolis-SC.

 

EXPOSIÇÃO: PAISAGENS TRANSVERSAS

São Paulo 1© Lilian Barbon

O projeto “Paisagens Transversas, é uma série de imagens produzidas em cinco países da América do Sul: Brasil, Argentina, Bolívia, Peru e Colômbia, entre os anos de 2015 e 2018.

O projeto inicia-se em 2015 em meio as paisagens do Norte da Argentina e Sul da Bolívia. No intuito de manter uma fresta entreaberta entre a realidade e a ficção, a fotógrafa busca retratar o sentido interior ou imaginário da paisagem, através da sobreposição de instâncias: a cidade (e os elementos que a compõe) e suas escritas: texturas, fraturas, decomposições.

As imagens enviesadas criadas pela fotógrafa se apresentam a partir de tempos fragmentados e deslocamentos, resultando em fotografias abstratas, como uma pintura, um tipo de visualização do realismo mágico ou do realismo poético. As sobreposições resultantes desconstroem o registro fotográfico pautado no “instante decisivo” e escancaram outras possibilidades para a fotografia. Este processo já esteve presente em outros ensaios da artista. É um elemento de sua linguagem fotográfica que não configura uma imagem de registro, mas sim a construção de uma ideia, de um sentido simbólico da imagem, da desarticulação do real.

 

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