Luís Viegas Mendonça nasceu em Lisboa, em 7 de Novembro de 1958.
Iniciou-se na fotografia em 1974, como amador, tendo mantido essa atividade até hoje. De 1979 a 1983 trabalhou como fotografo profissional no Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto (fotografia médica). Simultâneamente, de 1981 a 1983, foi fotógrafo de moda para as Confecções Pulido e para a cadeia de lojas Chez Elle. Licenciou-se em Engenharia Civil, no Instituto Superior Técnico, em 1983. Atualmente é presidente do Grupo Spybuilding e sócio do The Pixel photo studio.
Tem várias fotografias publicadas em livros, de várias áreas, em brochuras publicitárias, calendário e em revistas da especialidade.
É co-autor dos livros “Olhar a Nú” e “Essência e Memória, Vol. IV – Antologia Luso-Brasileira de Fotografia Contemporânea”, ambos da Chiado Editora.
Fotografa por paixão e com entusiasmo. Gosta do “preto e branco”, pelo enfâse da emoção e do sentimento alcançado. Considera a Arte Fotográfica como uma forma de expressão artística que provoca emoções e reflexões. As suas imagens são maioritariamente fotografias de nu artístico. Gosta de fotografar a silhueta humana e a pessoa só. Gosta de acreditar que consegue registar, de forma simples e direta, imagens fotográficas de corpos onde a estética e a sensualidade transparecem.
Curvas e Luz (o fascínio pelo corpo)
“Agora compreenderemos melhor o porquê uma arte preocupada principalmente pela figura humana deva atender antes de tudo ao nu, assim como a razão de que este tenha constituído o problema mais apaixonante da arte clássica de todas as épocas. Não somente é o melhor veículo transmissor de tudo aquilo que na arte corrobora e acrescenta de maneira imediata o sentido da vida, mas é também em si mesmo o objeto mais significante do mundo dos homens.” Bernard Berenson
Esta exposição pretende demonstrar a beleza e sensualidade do nu, retratando-o sem cenários elaborados ou pretensiosos. Pretende mostrar a beleza das curvas do corpo feminino, de uma forma natural e sem preconceitos, mas despertando o olhar para a “admiração do belo”.
Conta apenas com fotografias a preto e branco, ou seja, compostas por luz e sombra. Se por um lado as fotografias a preto e branco não contêm as cores que costumamos ver, por outro lado fazem ressaltar os sentimentos e as emoções. O contraste é tonal, e a atenção do observador é toda voltada para o drama da foto.
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