PORTUGAL  |   https://www.facebook.com/nuno.feliz

Nuno Feliz, nascido em Abril de 1965 na Freguesia de Lordelo do Ouro (Porto).

Fotógrafo Amador desde os anos 70 com participações nos Safaris Fotográficos da Câmara Municipal do Porto, e alguns concursos, nomeadamente o da Chip7 / Notícias Magazine, onde ficou em 4º lugar.

Na década de 80 tirou um curso de Revelação a Preto e Branco do Instituto Português da Juventude, e também mais recentemente um Curso de Fotografia na Universidade Católica para melhorar os seus conhecimentos.

Convidado em 2011 para participar na Bienal de Artes Encontrarte em Amares com fotografias das Máscaras Ibéricas. E durante 11 anos fotografou o Campeonato Nacional de Trial e todas as provas do Mundial e Europeu em que Portugal esteve representado para a Federação de Motociclismo de Portugal.

Desde 2011 colabora com a Red(e) da Máscara Ibérica e a Progestur como fotógrafo oficial na recolha de imagens sobre as Máscaras Tradicionais que ainda animam os Ritos do Solestício de Inverno na Península Ibérica. E como fotógrafo principal do Festival Internacional da Máscara Ibérica.

Dessa colaboração nasceu uma colecção de livros Rituais com Máscaras, que  retratam estas tradições que ainda subsistem no nosso país, nomeadamente a Bugiada de Sobrado com fotos da sua autoria.   Assim como a inclusão de algumas fotos suas na exposição itinerante BUUU por Trás da Máscara que tem estado presente em várias cidades da Península Ibérica.

 

EXPOSIÇÃO:  MÁSCARAS E CENCERROS

© Nuno Feliz

O nome da exposição Máscaras e Cencerros, é uma tentativa de ligar os dois países de onde estas máscaras são originais Portugal e Espanha. Máscara que se diz e escreve do mesmo modo e os Cencerros que não são nada mais do que os Chocalhos, indissociáveis destes estranhos e demoníacos seres que animam as Festas do Solstício de Inverno.

Logo a seguir ao Natal começam a sair à rua, enchendo as terras de onde são originários com as suas correrias e tropelias, sempre acompanhados pelo soar dos chocalhos que levam presos ao corpo e que para além de espantarem os maus espíritos, servem também para avisar os mais incautos e as moças casadoiras que é melhor porem-se a salvo, pois nestas alturas eles são os Reis e Senhores das Ruas.

Esta exposição é parte de uma recolha fotográfica das chamadas Máscaras Tradicionais que dão vida aos Rituais do Solstício de Inverno, fazendo as primeiras aparições nos dias 25 e 26 de Dezembro, passando pelo Dia de Reis e estendendo-se até à Quarta-feira de cinzas no Carnaval. Ainda subsistem principalmente em pequenas aldeias do norte de Portugal: Podence, Ousilhão, Lazarim, etc. Assim como em muitas do norte de Espanha, estendendo-se da Galiza, passando pelas Astúrias, Castilla y Leon até ao País Basco, tais como Xinzo de Limia, Viana do Bolo, Valdesoto, Alsasua, etc. Existem também tradições semelhantes na Sardenha, Irlanda e alguns Países de Leste.

Felizmente que inúmeras associações como a Progestur com quem colaboro, trabalham para que estas tradições não desapareçam e são já muitas as terras que recuperaram as suas máscaras tradicionais. Neste momento o projecto Red(e) da Máscara Ibérica, tem em curso a classificação destas máscaras como Património da Humanidade.

Nos anos 90 do século passado, iniciei um périplo pelas terras de onde as mesmas são originárias para as fotografar no seu ambiente natural, o que implica fazer milhares de quilómetros por estradas secundárias e com sorte só se conseguem fotografar dois locais num mesmo dia, pois saem à rua todas na mesma altura para animar os chamados Carnavais Rurais, ou mais popularmente conhecido por Entrudo Chocalheiro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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