HONDURAS I

Xacobe Meléndrez Fassbender. Galego nascido em 1963, em Tegucigalpa (HONDURAS). Dois anos depois vem viver para a Galiza, terra paterna, onde reside até hoje

Expõe regularmente desde o ano 2000 e – mais de uma centena de exposições, tanto individuais como colectivas, nacionais e internacionais (China, México, Itália, Escócia, Portugal, França…) – e participa como palestrante em distintos eventos fotográficos.

Utiliza principalmente a fotografía como meio artístico,mas também a instalação e a videoarte. Neste último caminho, nos últimos anos, é de destacar a sua participação, com projecções em directo, en concertos de música contemporânea.

Faz parte do colectivo “arTeu, arte+sociedade”, que busca novos caminhos para a comunicação artística, e realiza numerosas convocatórias nas quais exerce o papel de curador.

Colaborou activamente como coordenador do Outono Fotográfico, debaixo da direcção de Benito Losada.

Periódicamente tem publicado crítica de arte na imprensa e também em programas de rádio.

 

EXPOSIÇÃO: Curar feridas

© Xacobe Melendrez Fassbender

 

Estas fotografias apresentam uma série de metáforas e aforismos visuais diretamente ligados aos tempos que vivemos recentemente, tempos marcados pela pandemia da COVID. Procuram situar-se no momento que impulsiona uma mudança de enquadramentos, nas fronteiras, nos limites do contacto-divisão que se estabelece pela tensão narrativa que dá vida e razão. Descubrir se prosperamos com isso, se esse momento tem consequências que estão prestes a ocorrer ou foi uma oportunidade perdida?

É olhar para nós mesmos através da mediação de objetos, luzes, situações encontradas ou, por vezes, procuradas no processo de observação crítica do contorno sociocultural em que se posicionar para compreender.

Às vezes são apenas formulações de dúvidas a compartilhar. Dúvidas que se estabelecem na “razão”, mas não só, também suscitam dúvidas na “emoção”.

Círculos que partem do íntimo e transcendem o próprio conflito na relação com os outros e na identidade social, na identidade natural, na procura de esferas cosmogónicas.

 

 

 

 

 

 

 

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