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Ângela Ferreira (a.k.a, Berlinde) é artista, curadora e investigadora e tem o Doutoramento em Comunicação Visual e Expressão Plástica, pela Escola de Educação da Universidade do Minho de Braga e a Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016), com bolsa de investigação FCT. É mestre em Fotografia Digital pela Utrecht School of Arts, Holanda (2004), com bolsa da Embaixada Real dos Países Baixos, sendo Pós-Graduada em Direcção Artística pela ESAP do Porto (2003) e Licenciada em Direito pela Universidade do Minho em Braga (1998). É professora na Escola Superior de Media Artes e Design do Instituto Politécnico do Porto e atua no domínio de investigação sobre as formas híbridas da fotografia. A sua obra tem sido integrada em vários acervos de fotografia, tendo publicado obras sobre a Índia portuguesa e sobre os Retratos Pintados dos Índios Brasileiros. É co-Fundadora da Associação e Festival Internacional de Fotografia Encontros da Imagem de Braga tendo sido diretora e curadora das exposições nela integradas de 2012 a 2016. Desde 2006 que atua como curadora em Festivais de Fotografia da Europa e países latino-americanos, particularmente no Brasil, Uruguay e Colômbia. Integra desde 2017 o Conselho de Curadores do Museu da Fotografia de Fortaleza, no Brasil. Vive entre Portugal e Brasil.
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CONFERÊNCIA: CORAÇÃO DE ÍNDIO ou “Nynhã Aba” em tupi Guarani
© Ângela Berlinde
“Coração de Índio” ou em tupi, linguagem indígena, “Nynhã Aba” é um livro de artista baseado no meu processo de investigação sobre as comunidades indígenas e caboclas do Nordeste do Brasil. Este livro-objeto ambiciona criar uma experiência artística visual, através de um percurso poético de investigação, reforçado pela intenção de valorizar uma estética afetiva perante a Fotografia. Esta história é contada através de representações simbólicas, dos acontecimentos, das lendas e cenas da história indígena, imaginada e re-inventada, expressa nos contos e fábulas, que permeiam o universo indígena que é afinal uma cultura cabocla, infinitamente rica e reinventada. “Coração de Índio” foi elaborado para sentirmos o redimensionar do tempo, pelo que o seu ritmo e linguagem tornam-no um objeto único em que o passado convive a par com o futuro, sendo por isso um objeto tão infinito, quanto inacabado.
Informações do projeto em : www.nynhaaba.com