Carlos Lopes Franco, nasceu em Barras – Mafra em 1953.
É um fotógrafo autodidacta que centra a sua visão e expressividade nas pessoas e nas suas maneiras de viver. A “arte” aprendeu-a na rua numa pesquisa insistente sobre a riqueza e diversidade do quotidiano, na experimentação fotográfica e na observação de trabalhos dos fotógrafos clássicos.
O rigor da construção da sua fotografia tem seguramente muito a ver com a sua formação de engenheiro e o seu percurso profissional de investigador. Mas são a afectividade e a racionalidade que lhe determinam o rumo.
Nas imagens, que connosco vai partilhando, lemos uma observação acutilante, o rigor e a dinâmica da composição, a criação ficcional e o aproveitamento do momento numa profunda ligação de pertença e simbiose com o quotidiano.

No acto de fotografar, considera que “uma fotografia deve insinuar uma história ou tão-somente transmitir um sentimento, para que cada um possa ter uma sensação ou interpretação própria quando colocado perante uma fotografia” diferente em interpretação de uma frase de um famoso fotógrafo “uma fotografia deve contar uma história senão não é uma fotografia”.
Neste livro, como já no anterior “nós, os outros” (2012), Carlos Lopes Franco confirma-se como um magnífico contador de estórias e um dos mais destacados fotógrafos portugueses contemporâneos.

5 dias em Paris

Esta exposição, tem origem num livro com o mesmo nome e é o resultado fotográfico sobre a visão e sensibilidade do autor, que pretende expressar a interpretação do quotidiano, as vivências e singularidades dos parisienses. O autor partilha nesta exposição 13 fotografias, as quais destacam a dimensão humana e cultural das pessoas.

 

carloslopezfranco

 

nós, os outros


Estes são alguns dos contrastes que nos rodeiam, que fazem parte do nosso quotidiano e que posem ser observados, analisados e registados através de uma perspectiva diferente e pessoal, mas conservando ainda assim a sua essência e realidade intrínseca.
As fotografias apresentadas não têm a pretensão de se contituir como uma abordagem exaustiva da vida social e/ou aspectos singulares de pessoas e locais de Portugal, mas tão sómente uma forma própria de observar, entender e transmitir a minha interpretação sobre o quotidiano das gentes, das culturas, do património, das vivências, dos hábitos e costumes, das crenças, das atmosferas citadinas ou rurais, através de um tipo de fotografia em que se destaca a dimensão humana.

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