PORTUGAL

Fernando Curado Matos nasceu em 1953 em Moscavide, Loures-Portugal.

Trabalha como fotógrafo freelancer, em fotojornalismo de desporto e como professor de fotografia. Tem a carteira Profissional de Jornalista CCPJ, (Comissão da Carteira Profissional de Jornalista)

Foi aluno na Escola António Arroio onde concluiu o curso de Pintura e o curso Complementar de Imagem.

Concluiu o Curso Profissional de Fotografia da Escola, Oficina da Imagem n onde foi diretor do curso Profissional de fotografia.

Foi membro fundador do Grupo Íris participando nas exposições e nos livros editados pelo grupo.

Em 1986, recebeu um subsídio de trabalho da Fundação Calouste Gulbenkian, para uma pesquisa estética em fotografia, onde expôs esse trabalho, “Corpo da Terra”.

 

Edições e Publicações:

Portfólios para as Câmaras Municipais de Loures e da Guarda, Centro de Estudos Ibéricos e LTE /EDP (Eletricidade de Portugal). Tem diversas imagens publicadas em revistas e jornais nacionais e estrangeiros. Monografias do concelho de Loures e Vendas Novas. Colaboração fotográfica: Livro História e Cultura Judaica, Guarda, 1999. Corpo da Terra, 1991; Prata Negra, 1992; Espaço Cénico e As Pedras e o Tempo, 1993; Sabor a Sal e Lisboa Qualquer lugar 1994; Rostos de Pedra, 1995; Made in U.S.A., Lisboa, 1996; Outros Lugares – Vale do Tejo, 1997; Tajo Tejo – Doze Objectivos Fotográficos, Madrid, 1998; Margem da Ausência, 1999; Um País de Longínquas Fronteiras, 2000. Guarda Um (E)Terno Olhar, 2008, Leite Cardo e Mãos Frias, o queijo da Serra da Estrela no Concelho da Guarda, 2010.Papagaios Pelos Ares, Alcochete, 2010. Atrelagem de tradição-2011/2019. Desporto e Movimento, A Arte Fotografar a Preto e Branco e O Nosso Olha no Mundo.

Exposições:

Expõe regularmente desde 1972 tendo realizado cerca de 30 exposições individuais e participado em várias exposições coletivas em Portugal e no estrangeiro.

Tem diversos trabalhos seus em museus e coleções particulares em Portugal e no estrangeiro: Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian; Ministério da Cultura / Instituto Camões; Museu Municipal de Loures; L.T.E. Eletricidade de Lisboa e Vale do Tejo; Encontros da Imagem, Braga; Fundação PLMJ, Lisboa; Musée de la Photographie de Charleroi, Bélgica; Musée Nicephore Niépce, Chalon-sur-Saône, França; Centre Culturel André Malraux, Nancy, França; Galerie du Château d´Eau, Toulouse, França; Museu de Fotografia Contemporânea Ken Damy, Brescia, Itália; Musée d´Elysée pour la Photographie, Lausanne, Suíça.

 

 

Monteiro Gil nasceu em 1943. Diplomado pela Escola Superior de Belas Artes. Vive e trabalha em Lisboa. Fez parte do “Grupo IRIS” de 1992 a 1997. A sua pesquisa pessoal contou com o apoio da “CONTAX” de 1996 a 2000.

Exposições: De 1968 até hoje realizou 25 exposições individuais e participou em mais de 100 exposições coletivas em Portugal, Brasil, Espanha, França, Itália, Jugoslávia, Moçambique, U.R.S.S. e Suécia.

Coleções: Está representado em diversas coleções particulares e oficiais dentre as quais:

Portugal: Centro Português de Fotografia, Porto; Instituto Camões, Lisboa; Câmara Municipal da Guarda; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Fundação Cidade de Lisboa; Encontros da Imagem, Braga; Casa da Cerca / Centro Cultural de Almada; Centro de Estudos Ibéricos, Guarda; Kodak Portuguesa, Lisboa; Fundação PLMJ, Lisboa; Galeria Fonseca Macedo, Ponta Delgada, Açores. Espanha: Museu Vostell Malpartida, Cáceres; Fundación Fernando Maria Centenera Jaraba, Madrid. França: Centre Culturel André Malraux, Vandoeuvre-Nancy; Museu Nicephore Nièpce, Chalon sur Saone; Galerie du Château D’Eau, Toulouse. Bélgica: Musée de la Photographie de Charleroi, Charleroi. Suiça: Musée de L’Elysée, Lausanne. Itália: Museu de Fotografia Contemporânea Ken Damy, Brescia.

Bibliografia: 1979: Revista “CANAL”, Paris, Julho; Revista “SEMA”, Lisboa, Julho; 1982: Revista “SEMA”, Lisboa, Maio; 1985: Coleção de postais “Mercados”, Lisboa; 1993: Livro “As Pedras e o Tempo” (Grupo Iris), Lisboa; 1994: Livro “Lisboa Qualquer Lugar” (Grupo Iris), Lisboa; 1996: Livro “Made in U.S.A. – Impressões de Viagem” (Grupo Iris), Lisboa; 1998: Livro “Tajo Tejo – Doze Objectivos Fotográficos”, Madrid; 1999: Livro  “História e Cultura Judaica”, Museu da Guarda;  2000: Livro “Um País de Longínquas Fronteiras”, Guarda; 2002: Catálogo “Domestic Itineraries”, Galeria Fonseca Macedo, Ponta Delgada; 2003: Revista “FotoDigital” (Portfólio “Luzes no Atlântico”), Lisboa, Janeiro; Catálogo “Fronteira, Emigração, Memória”, Guarda. 2004: Revista “Super Foto Prática” (Portfólio “Domestic Itineraries”), Lisboa, Dezembro; 2005: Livro “Extensão do Olhar – uma Antologia Visual da Fotografia Contemporânea”, Fundação PLMJ / Assírio e Alvim, Lisboa; Revista “FotoDigital” (Portfolios “Fronteira, Emigração, Memória” e “Um Pais de Longínquas Fronteiras”), Lisboa, Fevereiro. 2008; Livro “Um (E)Terno Olhar – Eduardo Lourenço, Vergílio Ferreira e a Guarda”, C.E.I., Guarda; Revista “Praça Velha” nº 24 (Portfólio sobre a Guarda), Guarda, Novembro; Revista “FotoDigital” (Portfólio “Um (E)Terno Olhar”, Lisboa, Dezembro; 2009: Livro “Leite, Cardo e Mãos Frias”, N.A.C., Guarda. 2016: Catálogo “Olhos nos Olhos”, C.E.I., Guarda; Revista “Iberografias” nº12 –“A Cor do Olhar”, Guarda. 2018: Livro ”Acervo – 5 Décadas de Arte Contemporânea”, Fundação PLMJ, Lisboa. 2020: Livro “A Arte de Fotografar Preto & Branco” Vol. 3, GOD Publishing.

 

EXPOSIÇÃO: WÒNA NI MAITHO  |  VER COM OS PRÓPRIOS OLHOS

© Fernando Matos 

© Monteiro Gil

A Exposição de Fernando Curado Matos e Monteiro Gil, “Wòna ni Maitho” (ver com os próprios olhos), com textos de José Matias é parte do trabalho realizado em Moçambique e também apresentado pelos autores em livro com o mesmo nome.

Com registos efetuados em Maputo, Chocas Mar, Mossuril, (Saua-Saua),  Nampula, Nacala, Ilha de Moçambique, Gêba, Monapo, Malema, Mutuali, Guruée, etc., abrangendo uma facha de algumas centenas de Km desde a costa até à região bem interior onde é produzido o chá e o tabaco,

A maioria das imagens a cores, (Monteiro Gil) e preto e banco (Fernando Curado Matos), foram obtidas em plantações algumas das empresas, João Ferreira dos Santos mas também na praia das Chocas Mar e outras aldeias.

Os autores centraram a sua atenção nas populações, no seu trabalho da faina da pesca à agropecuária (não esquecendo as atividades ligadas ao sisal, caju, chá, tabaco) mas procuraram também registar alguns aspetos do património arquitetónico / histórico e cultural, do ensino e, até, das atividades das crianças nas diversas regiões onde operaram.

O registo nos mercados que visitaram foi também uma parte significativa do trabalho bem como o quotidiano quer da capital Maputo, quer de outras cidades como Nampula, Nacala ou Ilha de Moçambique.

O trabalho fotográfico foi sendo acompanhado por uma memória escrita pelo professor José Matias.

Este livro e exposição são também uma homenagem dos autores a Moçambique e, sobretudo, ao seu povo.

Fernando Curado Matos e Monteiro Gil

 

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