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JORGE PEDRA n.1960, Porto. Arquiteto.
Fotografia. Também Escrita e um pouco de Pintura. Na Fotografia, opção privilegiada do mix media.

Principais projetos realizados nos últimos anos:

– “Foram Objectos – Acrílico sobre Estearina e um pouco de Encáustica”. Exposição individual: Pintura e colagem. Fórum da Maia, Novembro de 2009.

– “Porto Sonhado”. Fotografia. Exposição individual. Hotel Cidnay (Santo Tirso), Galeria Olga Santos (Porto) e Galeria Porta 22 (Porto). 2012.

– “O Concerto de Colónia”. Edição de livro. Romance. 2012.

– “Do Quase Invisível”–  Edição de livro. Fotografia e Poesia. – Em parceria com Renato Roque. Poemas de Patrícia Lino e Regina Guimarães. 2014.

– “Formas desde o Corpo”. Exposição individual de Fotografia. Brick Clérigos (Porto). 2016.

– “Uma Ilha entre Pátrias” – Coffret com 12 fotografias; texto de Ana Filipe.

– “Um Destino Improvável” – Coffret com 24 fotografias; texto de Jorge Velhote.

– “Fénix de Ferro”. Exposição individual de Fotografia. Galeria Olga Santos (Porto). 2017.

– “Porto Mosaicos”. Exposição individual de Fotografia. BC Optica (Porto). 2017.

– “Ausência”. Exposição individual de Fotografia/Textos; colaboração no textos: Alfredo Jorge, Ana Filipe, Jorge Velhote. Mira Forum (Porto). 2018.

 

EXPOSIÇÃO: AUSÊNCIA

 

© Jorge Pedra

Trata-se aqui de criar objetos que resultam do diálogo de imagens com textos poéticos.

Esta atitude não é nova; bastará recordar o trabalho de Duane Michals ou Sophie Calle, entre tantos autores.

Sobre este encontro de imagens e texto, quero aqui parafrasear um texto redigido por Rod Slemmons que, nos primeiros anos deste século era diretor do Museu de Fotografia Contemporânea de Chicago. O texto a que reporto introduzia uma grande exposição intitulada “Conversations: Text and Image”. Dizia:

Na utilização de palavras e imagens na mesma obra, o autor não deverá perder de vista quatro aspetos: Em primeiro lugar, as palavras irão aceitar significados e contextos que afetam o que vemos nas imagens adjacentes. Depois, os textos invocam imagens mentais que também podem entrar em conflito com o que vemos. Terceiro, as imagens têm significados e contextos que podem alterar o nosso envolvimento com as palavras adjacentes.

Por último, a coordenação da imagem / palavra e palavra / imagem não é fácil; no entanto, quanto mais difícil é, mais possibilidades se apresentam para qualificar o trabalho final ou proporcionar ao observador uma leitura mais abrangente, uma fruição de um mundo maior…

O significado do texto combina-se com as imagens para produzir pensamentos e sentimentos não gerados sozinhos. Somos forçados a enfrentar os misteriosos espaços vazios entre os dois sistemas descritivos e a encontrar uma variedade de possibilidades para preencher esses espaços.

O projeto “Ausência” teve a sua primeira apresentação ao público em janeiro de 2018, no Mira Forum, Porto. Voltou à parede numa exposição coletiva de projetos, na galeria Geraldes da Silva, Porto, em março de 2018.

A exposição no festival iNstantes, tem a colaboração, nos textos, de Alfredo Jorge, Ana Filipe, Maria Afonso e Jorge Velhote

 

 

 

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