PORTUGAL |
Nelson Raposo, é natural de Ginetes (S. Miguel | Açores), onde nasceu 19 de Junho de 1975.
Sendo Açoriano, sempre teve grande fascínio e paixão pelo Mar. Desde criança que assistia com grande atenção aos documentários televisivos de odisseias submarinas, proporcionando momentos de grande emoção.
Despertando desde cedo, a vontade de ser ele próprio a ver com os seus olhos e a querer explorar o mar que o rodeia.
Começou por mergulhar em apneia, praticando caça-submarina durante muitos anos. No decorrer destas jornadas, por vezes ficava ali simplesmente a observar a vida e o ambiente que presenciava. Em consequência disso, realizou o curso de mergulho com escafandro autónomo, permitindo assim, permanecer no fundo mais tempo. Foi nesta altura que começou a fotografar com um equipamento muito simples que já possuía.
Nunca mais parou, pois a fotografia é uma aprendizagem constante, sendo-lhe difícil mergulhar sem levar a câmara fotográfica. Diz que nunca há um mergulho igual, há sempre algo diferente para registar, depois recordar e partilhar.
A intensa atividade, fez com que tenha obtido lugares de destaque em concursos regionais, foi coautor na edição de três livros e colabora por vezes com a cedência de imagens para fins científicos, com publicações em revistas açorianas.
Com diversos trabalhos selecionados em exposições coletivas, esta é, a sua terceira exposição individual e a segunda subaquática.
EXPOSIÇÃO: ALÉM DO AZUL
© Nelson Raposo
Azul, é talvez a palavra que melhor possa caracterizar o mar. Aquilo que o observador comum pode ver…
No entanto, ao entrarmos nesse ambiente, quer com recurso a aparelhos de respiração artificiais “escafandro autónomo” ou simplesmente em apneia “pulmão livre”, somos brindados por uma imensa biodiversidade de fauna e flora subaquática.
“Além do Azul” é um conjunto de imagens que retratam a biodiversidade subaquática costeira do mar do Açores, aquilo que muitos, de outra forma não conseguem ver, começando pelo ambiente, crustáceos, medusas, peixes, entre outros.
O observador tem aqui a oportunidade de apreciar detalhes de seres que por vezes passam despercebidos até ao próprio mergulhador quando este se deixa distrair com tudo aquilo que está ao seu redor.