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Tadeu Vilani, nasceu no dia 03 de março de 1965, em Santo Ângelo, interior do Rio Grande do Sul, a 450 kms de Porto Alegre e a 100 kms da fronteira com a Argentina.
Começou a ter o conceito da fotografia através dos filmes do neo-realismo italiano. A fotografia a preto e branco dos filmes italianos, com a dramaticidade que os diretores colocavam nas suas obras, marcou o olhar do fotógrafo.
Morou em Porto Alegre, de 1993 até 1995, quando fez um curso básico de fotografia no Senac, após o qual começou a trabalhar num laboratório fotográfico, especializado em fotografia em preto e branco. Em meados de 1995, volta a morar em Santo Ângelo. De 1996 a 2000, trabalhou como freelancer na sucursal do jornal Zero Hora. De 2001 a setembro de 2008, foi contratado para trabalhar na sucursal do jornal em Passo Fundo, sendo a partir dessa época transferido para a sede do jornal em Porto Alegre.
Desenvolveu trabalhos documentais paralelamente ao quotidiano do jornal. Fotografou o legado arquitetónico das reduções missionárias no estado do Rio Grande do Sul, na província de Missiones, na Argentina e no departamento Itapuá no Paraguai. Fotografou os índios Guarani. Iniciou um projeto de fotografar as etnias que formam o Rio Grande do Sul. A primeira etnia a ser fotografada foi a dos descendentes de imigrantes italianos, depois os descendentes de imigrantes polacos, de seguida orientou o seu trabalho para a imigração alemã. Fotografou também os negros gaúchos. Este trabalho das etnias é uma homenagem ás suas raízes, pois descende de italianos, polacos e negros.
Em 2011, juntamente com o fotógrafo Jorge Aguiar, forma o coletivo Milvus.
No ano de 2014, lançou seu primeiro livro “Olhos do Pampa”, referente aos homens que trabalham com as tradições do campo, no interior do estado do Rio Grande do Sul/Brasil.
No ano de 2016, foi indicado pelo prémio “Comunique-se” na categoria REPÓRTER DE IMAGEM, entre os 10 principais profissionais da área no Brasil.
Lançou recentemente o livro “Yo soy Fidel”.
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EXPOSIÇÃO: TÁS CO OLHO!? PARA ONDE EU OLHO?
© Tadeu Vilani
Tás co olho!? Para onde eu olho?
Olho para a história dos açorianos que deixaram suas terras e atravessaram o mar para colonizar o sul do Brasil, olho para o tempo, para entender a saga açoriana, o atravessar dos séculos até aos dias de hoje, as transformações desses indivíduos que mesmo distantes no tempo, preservam as suas origens.
Percorro, principalmente, o litoral do Rio Grande do Sul, a conviver e ouvir histórias passadas por gerações, a fotografar na esperança de documentar a forma de viver dos descendentes dos colonizadores, que ainda preservam muito das suas raízes, fotografo para entender as origens do estado do Rio Grande do Sul, aonde eu vivo.
Texto de Tadeu Vilani
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