BRASIL | https://www.instagram.com/sergio_ranalli/
Fotógrafo desde 1998, formado em Jornalismo, trabalha no jornal Folha de Londrina. Em 2004 assumiu a função de editor de fotografia e, paralelamente, desenvolve projetos autorais de fotografia. Com trabalhos documentais, já conquistou o prêmio Porto Seguro Fotografia, hoje chamado de prêmio Brasil, e foi também finalista do Prêmio Conrado Wessel. Com o fotojornalismo, conquistou quatro vezes o primeiro lugar do Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo, três vezes o primeiro lugar do Prêmio New Holland de Fotojornalismo e também venceu cinco vezes o Fiep de Jornalismo – categoria fotojornalismo.
Participou de exposições em diversos países da América Latina e na sede da UNESCO em Paris-França. No Brasil, fez quatro exposições individuais; “Áfricas Invisíveis” – no Panteão da Pátria – Praça dos Três Poderes – Brasília, “Retratos do Haiti”, em Bertioga – SP (No evento Revela Bertioga), “Fronteira Invisível” em Londrina – Paraná e Cores da Solidão – No Espaço Porto Seguro Fotografia, em São Paulo-SP. Atualmente, tem se dedicado ao desenvolvimento do projeto “Resilientes” formado por imagens aéreas de árvores isoladas, instigando a discussão sobre a dualidade entre o homem e natureza.
EXPOSIÇÃO: RESILIENTES
© Sérgio Ranalli
O projeto surgiu em 2008 enquanto realizava sobrevoos para a produção de fotoreportagens. Visto de cima o impacto daquelas árvores, resistindo solitárias em meio a toda sorte de adversidades, gerava sensações contraditórias. A força e resignação da vida conflitando com a iminência da morte, ora a paisagem evocava um bucolismo pueril, outrora revelava o choque com terras estéreis, beleza e destruição equilibradas numa linha tênue.
Provocar, verbo capaz compilar as pretensões da série Resilientes. No entanto a discussão não visa somente abordar o desmatamento, mais também atentarmos a crescente necessidade de produção de alimentos e biocombustíveis, da eficiência do cuidado com o solo a fim de ganhar em produtividade e evitar a abertura de novas fronteiras agrícolas, da recuperação de áreas degradadas e dos impactos do aquecimento global na severidade do clima.
As imagens que compõem a série Resilientes começaram a ser produzidas em 2008, estão presentes importantes biomas como Amazônia, Mata Atlântica e Pantanal. Nos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rondônia, Amazonas e Rio Grande do Norte. Já se somam incontáveis horas de voo, nos mais diversos meios, helicópteros, aviões, ultraleves e drones.